terça-feira, 6 de maio de 2008

Na sala dos professores...

Coordenadora: "Você viu, professora Fulana, está no mural a relação de correções de Geografia que vieram da Diretoria de Ensino. O caderno de Geografia [dado pela SEE a todos os professores para seguirem a padronização do ensino] tem vários erros".
Professora de Geografia: "Claro! Também, em Geografia, na própria faculdade, nada do que é ensinado é claro... Tudo que ensinam nos confundem mais do que tudo! Geografia é assim mesmo!"
Detalhe1: É uma professora ACT (sem concurso) que fez complementação pedagógica em Geografia e migrou sua pontuação que conseguiu dando aula de outra disciplina, mas como Geo quase não tem profissional, ficou mais fácil de "pegar aula".
Detalhe2: Teve concurso ano passado, mas ela não passou. Por que será?

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Professora: "Falei hoje pros alunos da 5a. (EJA) que professor morre tudo infartado! Pode ver! Passamos tanta raiva que quando ficarmos velhos vamos morrer infartados! Também falei: A professora Fernanda é novinha, ainda não tem isso, vai demorar... Mas a gente que é velho..."
Eu respondi, depois de mais um entrevero com a mulher que bufa: "É verdade!"

Um comentário:

  1. HAHAHAHAHA!!!!
    O mais engraçado ia ser se ela tentasse dizer ela mesma quais eram os erros...
    Calma, a gente não vai enfartar, não. Esse bando de bocós acham que vão convencer a gente que já foram como nós, ótimos? HAHAHAHA!!!
    E além disso, com o pessoal da EJA, falando sério, eu acho assim: ensino de adultos tinha que ser numa base autodidata, o professor tem que ser um apoiador, concordo com tudo isso. Mas a questão é: as provas tinham que ser muito mais rígidas, como um vestibular, um concurso ou qualquer coisa do mundo dos adultos. Enquanto der pra fazer de conta, não vai ser ensino, não adianta esperar boa vontade das pessoas. Então, baseado nisso, com os adultos eu decido parar de sofrer. Não liga, não se desgasta. A gente tem que se envolver emocionalmente com as coisas em que acredita, né...

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