domingo, 27 de julho de 2008

Hopi Hari de graça

Até 2 de agosto todos os professores da rede estadual poderão se divertir no Hopi Hari de graça, de acordo com o site da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. É um presente que o governo dá aos professores: diversão durante o recesso no gigantesco parque...

Puxa, realmente é disso que nós precisamos ultimamente! Mais nada! O resto está uma maravilha!!! Salas cheias, um sistema incompetente, cinco por cento de aumento em 3 anos e passagem livre no Hopi Hari!

Obrigada Sr. Serra!





Valha-me.


P.S.: A propósito, alguém está a fim de ir comigo? =) ... Olha, a gente fica girando de ponta cabeça e esquece um pouco do que acontece na educação... relaxa... de repente dá certo! rsrs...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Vida de professora ou dia de cão

Tenho um cargo público, de professora, na secretaria municipal de educação de SP. Cumpro uma jornada de trabalho (JEIF) que contempla 25 aulas de 45 minutos cada com alunos. No final de 2007 foi anunciada uma reestruturação para a EJA a partir de 2008. Os alunos que cursavam o equivalente à sétima série semestral no último semestre de 2007 teriam o direito de terminarem o ensino fundamental (quarto termo) no final do primeiro semestre de 2008. Com isso, os professores que perdessem tais aulas (no meu caso 4) no meio do ano cumpririam outras funções na escola até o final do ano letivo. Acontece que ninguém gravou nem pediu que alguém assinasse o combinado. No final de junho é publicado uma portaria regulamentando como ficaria a vida do professor que "perdeu" as aulas do quarto termo. Quem não escolhesse aulas em outra escola era obrigado a declinar de jornada, ou seja, a opção de jornada que escolhemos no final do ano anterior não foi respeitada. Detalhe: tem aulas na própria escola que eu poderia "tirar" de um professor adjunto (que virou titular em abril por decreto, uma conquista sindical fenomenal!!!!) para recompor a jornada, mas foi proibido pelo decreto. Tem professor em outra jornada (JBD) que não tem aula atribuída e que passou o primeiro semestre fazendo tricô na sala dos professores e que não é obrigado a escolher aulas picadas pelas escolas da cidade de SP, mas que recebe integralmente seu salariozinho.
Como sou pobre e casei por amor (a conhecida "mal casada" do Maluf), não tive como aceitar redução de salário no meio do ano e fui para uma atribuição de aulas na DRE.
Pois lá fui. Cheguei as 9 horas da manhã e saí as 14 horas. Fui obrigada a escolher uma sala de aula numa escola que nem sabia onde ficava. Eram 25 aulas de uma professora em licença médica desde fevereiro que foram desmembradas entre 5 (!!!) professores de escolas diferentes.
Achei o endereço, pois tinha que levar pessoalmente o papel até lá (sendo que isso poderia ser feito on line), e descobri o busão que me levaria até lá. Depois de uma hora e meia chego num lugar completamente inóspito, muuuuuuito boca, com um barulho de turbina de avião decolando a cada um minuto e meio na cabeça, toco a campainha da escola, um funcionário com pinta de retardado vem abrir a porta dizendo coisas impossíveis de se compreender, chego até a diretoria, enquanto aguardava ser atendida para entregar o tal papel ouvi: "Mas tem testemunha???". Bem, a diretora veio, falou que os horários da série eram terça, quarta e quinta. Eu a informei que eram no horário que eu tenho aulas na minha escola "sede", ela disse "eu não vou mudar o horário outra vez!!!!". Isso porque eram 5 professores de 5 escolas diferentes, com horários diferentes que estavam chegando com a ordem de serem encaixados a qualquer custo. Dá para perceber a boa vontade das pessoas... Mas até aí entendo, veio de cima para baixo, tipo "se vira".
Como o lugar é muuuuito mal atendido por ônibus, fui perguntar, no antro da sala dos professores, onde poderia pegar um ônibus para qualquer lugar, eu queria sair dali de qualquer jeito. Uma professora que estava de saída me ofereceu carona até a Paulista. Na saída da escola vejo um carro da polícia chegando. Era para fazer o atendimento a uma professora que ligou para a polícia resolver um problema que a direção se nega: ela tinha apanhado de um aluno. No caminho da carona a professora foi relatando os problemas da escola, e falou da omissão da direção nos casos de indisciplina que culminam sempre em violência física contra as professoras.

Estou perplexa.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Dias de gatos-pingados

A propósito do que a professora Branca escreveu... na sexta cê, a classe que não tem disciplina porque acha que está por cima da carne seca, um desses dias dos gatos-pingados, fim de semestre, mandei passear um dos que se acham, que era o único dos "bons" que estava presente e um pentelho de um menino que também se acha, mas porque quer ser o malandrão. Então, ficaram apenas alunos que em geral seriam os médios, em número de doze. Quando a sala está cheia, eles não se fazem notar muito, pois há os "inteligentes" e os "bagunceiros". Tudo bem. Como era nesta sala, não ia socar matéria, que tinha pouca gente, mas também não ia fazer nada diferente ("lúdico", por assim dizer") que eles não merecem, não têm auto-disciplina pra ir além, como eu escrevi nos comentários do post sobre o cinema mudo. Então, peguei o atlas e comecei a fazer um estudo avulso, sobre a leitura de um mapa. E falamos sobre geografia econômica. E anotamos. E sabe o que eu descobri? Que, em número de doze, eles aprendem, participam e são, aos doze anos, inteligentíssimos. Quero dizer, me refiro aos "médios", aos que numa sala de quarenta, parecem "medianos". Então, pensei, o que quer dizer? Que a sala de aula de quarenta alunos não é, pela própria natureza, um lugar com espaço para todos - é um espaço da competição por espaço. Têm espaço os que conseguem na cotovelada, mentalmente - os "bons", ou fisicamente - os "problemáticos". Esses, bem ou mal, garantem que a escola seja para eles. E os modestos - que podem ser modestos por questão de educação familiar, personalidade, auto-estima também, mas não necessariamente isso, ou por simplesmente não gostar da competição - para esses, não existe lugar. Não existe escuta.
É possível ensinar alguém que a gente não sabe como fala?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

PATARIA CONTINENTAL!!!!!

Este post é só para iniciados, não vou dizer o que é pataria.... Mas a questão é: cheguei com muita coisa na cabeça (ao menos é a impressão que tenho). Quero vê-los urgente-urgentíssimo!!!! Estou em casa, me liguem.
Beijos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O poder "pedagógico" do cinema mudo


Adoro os momentos antes das férias escolares que aparecem somente uma meia dúzia de gatos-pingados. Fico a imaginar como seria fantástico termos 15 alunos por sala...
Hoje levei-os para assistir "O garoto", do Chaplin. Isso porque o professorado local sempre diz que com "a nossa clientela" só rola filminho dublado para mera distração.
Pois eles foram para a sala de vídeo, primeiro expliquei a eles que se não se comportassem voltariam para a sala de aula para fazerem exercícios (ahahahaha), depois falei sobre a importância do Chaplin para a história do cinema, sobre sua obra e blablablá. Avisei que aquelas placas que aparecem entre as cenas seriam legendadas (nesta hora todos reclamaram, me crucificaram), comentei sobre o prazer de ouvirmos o som original do filme, principalmente a trilha sonora, e tal. Continuaram reclamando. Então disse: "Alguém aqui não sabe ler?". Pois bem, concordaram imediatamente.
Vocês já leram sobre o Alef, da sétima série bê, pois não é que ele ficou imóvel (para ele é algo praticamente impossível), calado (ele parece o burrinho do Shrek, que faz aqueles sons para irritar quem estiver num raio de 20 metros), e o melhor, prestando atenção, altamente compenetrado! Adorou o filme, aliás, todos os dezessete alunos. Foi uma cena engraçadíssima eles saindo da sala de vídeo e andando como o Chaplin.
Agora já estou imaginando uma sequência de cinema mudo para as próximas aulas.

Um peso e trinta medidas

Estou desde o dia 11 de fevereiro lecionando Geografia. Preparei as aulas, elaborei uma apostila para os alunos da EJA, realizei avaliações, corrigi provas, contei falta por falta de cada aluno, sei dizer o que cada um fez (ou não) na sala de aula durante todo o semestre e tenho o quarto termo (final do ensino fundamental II para adultos e jovens fora da idade escolar) como um momento de achar que a justiça pode ser feita.
Mas está cada vez mais difícil fazer justiça.
Pois o caso era o conselho de classe de uma sala de quarto termo muito relapsa. Por falta das notas de História, algumas decisões, de alguns alunos, foram proteladas algumas vezes. Minha diretora (a presente-competente) chega e diz: "É para aprovar o fulano". Ooooooooooooooooh, que medo!
Primeiro uma breve explicação sobre quem é o fulano: um senhor de 56 anos, todo chavequeiro, metido a boa pinta, que canta tudo o que aparece pela frente; na sala de aula nunca teve o menor esforço para ler um texto, um mapa, uma imagem, uma pergunta, nada - desde o primeiro ano (ou antiga quinta série). Passou seus dias letivos no fundão com três garotas, trocando beijinhos, carícias e afins. Sempre foi muito constrangedor chamar a atenção deste sujeito. Mas fazia, evidentemente.
Então vem a diretora, alheia a tudo o que aconteceu em sala de aula, e diz uma coisa dessas...
Foi então que anunciei publicamente: "Só participarei de conselhos de classe quando as decisões forem tomadas pelos professores e digo mais, se não fizer diferença a nota de cada um, vamos abolir o diário de classe, eu não avalio ninguém, não faço chamada, só entro e dou minha aulinha e boa".
Mas a cereja do bolo foi ter que saber que a defesa foi somente em direção ao aluno e não em relação às ninfetinhas. O macho tem que passar e as fêmeas são reprovadas. Aí comecei a dizer que "a mulherada hoje está mais machista que nunca e descaradamente!". Aí foi silêncio e constrangimento geral.
Francamente!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Para Eulália

Eulália, minha sugestão é colocar aspas na descrição do nosso blog, entre as palavras "sabedoria pedagógica". Assim, fica claro que não achamos que é sabedoria de verdade. Lembra que conversamos sobre a descrição do blog? Enfim, sugiro isso.

Beijos

PROFESSORA DÁ LIÇÃO DE PRAZER

Ângela Bellittani colocou colégio da zona leste no topo da lista das escolas municipais de SP no Ideb

DESDE QUE NASCEU, Ângela Inês Pretini Bellittani sempre esteve cercada de professores por todos os lados. Seus pais, tios, primos e a irmã davam aulas. Fugindo à tradição familiar, ela entrou numa faculdade de biologia com planos de viver num laboratório fazendo pesquisa, mas acabou preferindo lecionar também. "Minha paixão estava mesmo em ser professora." Mesmo numa escola pública. Agora, com 34 anos de magistério, ela é protagonista de uma façanha que a transforma numa das heroínas anônimas da cidade de São Paulo.

Há 12 anos, Ângela dirige uma escola pública na zona leste, chamada Guilherme de Almeida. No ranking de qualidade de ensino (Ideb), divulgado no mês passado pelo Ministério da Educação, o colégio aparece em primeiro lugar entre as escolas municipais da cidade de São Paulo. Está quase no patamar das nações desenvolvidas -fica muito longe da média da capital e mais ainda da média da zona leste.

A receita de Ângela começa com algo bem simples: gostar do que faz, ter prazer em ensinar. "Nem me passa pela cabeça a aposentaria."

Apenas o prazer, porém, não iria tão longe se Ângela não tivesse montado e mantido uma mesma equipe ao seu lado por muitos anos -conseguiu, assim, escapar da praga da rotatividade e do absenteísmo que infesta a educação pública, especialmente as escolas da periferia. Diretora e coordenadora trabalham juntas há dois anos; o corpo docente quase não muda faz quatro anos.
"Eu jogo duro", afirma. "Jogar duro" significa não admitir atrasos e faltas nem dos alunos nem dos professores. "Para mim, o fundamental é a união da comunidade escolar", o que, na prática, significa estabelecer pactos de responsabilidade. As famílias dos estudantes da Guilherme Almeida sempre são acionadas para ajudar a resolver problemas.

Há muitos anos, são realizadas avaliações internas -antes mesmo de serem exigidas por testes nacionais ou municipais- e, com base nos resultados obtidos, os professores dão aulas de recuperação.

Os resultados das provas dos alunos apenas reforçam o prazer de ensinar que Ângela aprendeu em casa -um prazer misturado a um sentido de missão. "Vejo a escola pública como um serviço que temos de prestar para a comunidade, não como um favor."

Essa visão familiar estava até agora reconhecida publicamente apenas no nome de uma escola da zona leste, chamada professora Cândida Dora Pretini, mãe de Ângela. Mas certamente a maior homenagem a uma família é ter o nome associado a uma escola pública em que os alunos aprendem e os professores sentem prazer em ensinar.

GILBERTO DIMENSTEIN - gdimen@uol.com.br
FOLHA DE SÃO PAULO - 02 DE JULHO DE 2008

PROFESSOR DÁ LIÇÃO DE DESPRAZER - Carta enviada à Gilberto Dimenstein

Caro Gilberto Dimenstein,

Minha família não é de professores. Meu pai não concluiu o antigo segundo grau, minha mãe terminou apenas a quarta série. Meus irmãos, apesar de toda a dedicação e esforço de meus pais em oferecerem condições e oportunidades de estudar, preferiram largar a escola com quatorze, quinze anos e ir trabalhar. Também não concluíram os estudos, do antigo primeiro e segundo grau.

Fui o primeiro em minha família a fazer faculdade. A escolha? História. Apesar de toda a crítica, apesar de toda contestação dentro de casa: - “Por que não Direito, Medicina? Já que você gosta de estudar, vá ser alguém na vida.” Eu fui. Decidi ser professor. E não qualquer professorzinho. Eu queria ser O Professor. O mais dedicado, a melhor formação. Eu queria transformar a Educação de meu país. Por isso, quando prestei a universidade, apenas duas me interessaram: USP e UNESP. Passei em ambas. Apesar de ter estudado apenas em uma escola pública.

Quando me formei em História na Universidade de São Paulo, em 2005, já tinha o meu emprego garantido. Havia sido aprovado no concurso de professores promovido pelo Estado de São Paulo em 2003, quando ainda estava na faculdade. Meu sonho, o príncipio dele, estava realizado. Seria professor e, no lugar onde queria: na escola pública. Não me interessa o ensino particular.

Sou professor há três anos numa escola pública da Zona Leste. Não acumulo cargo, não tenho outras escolas. Tenho vinte e sete horas aulas por semana e trabalho mais umas quinze horas em casa. Preparando atividades, fazendo leituras. Todas as quartas-feiras reúno-me com um pequeno grupo de professores para discutir a educação, o ensino público, seus problemas, apontamentos de soluções. Estou com vinte e sete anos, momento que deveria ser o áureo da minha carreira mas, estou cansando. Pois já conheço os desprazeres. Não do ensino, uma de minhas paixões. Mas os desprazeres da escola. Os desprazeres deste sistema educacional (falido). Vou explicar os motivos.

Poderia falar de questões estruturais: os alunos de minha escola há dois anos não sabem o que é uma quadra de esportes. Há três anos não conhecem um laboratório, uma sala de informática. Quiçá uma simples sala de vídeo. Até o ano passado estudavam em salas de aulas alagadas, com infiltrações, risco de queda do teto, paredes. Lousas esburacadas. A típica escola pública, em condições muito piores. Este ano tivemos um curto-circuito na parte elétrica que impediu que os alunos tivessem aulas durante três dias.

Mas, para mim, o principal problema ainda não são estes. O problema começa por cima. A minha escola não possui uma “Ângela Bellittani” em sua direção. A minha escola sequer possui uma direção. A diretora de minha escola é ausente, não cumpre o seu horário, não se responsabiliza pela escola, não a organiza. Funcionários e professores não tem apoio, alunos não tem orientação adequada. E o resultado: uma das piores escolas da minha diretoria de ensino (segundo índices do IDESP e do SARESP).

Soluções já foram apontadas. A primeira: minha direção tem que trabalhar, cumprir o seu horário (quarenta horas semanais). Não cumpre. A minha direção tem que ser mais responsável, mais participativa dos problemas da escola. Não é. Ela precisa se preocupar com a qualidade de ensino, em criar um ambiente organizado e educativo no qual as pessoas tenham o desejo de ensinar e aprender, professores não queiram sair, alunos não peçam transferência. Não o faz.

Conversas já foram feitas entre direção, funcionários e professores da escola. Não resolveram. Documentos já foram protocolados junto à direção, cobrando que esta faça o seu trabalho. Nada feito. Denúncias, reclamações já foram apresentadas à Diretoria de Ensino para que esta situação se modifique, a direção seja responsabilizada. Nada aconteceu. A diretora de minha escola possui, há mais de dois anos, dois processos administrativos na Secretaria de Educação e, nada feito. Continua na Direção de nossa escola como se nada estivesse acontecendo.

Como ter prazer de trabalhar num ambiente desses em que a impunidade, o descaso e a injustiça imperam? Onde estabilidade é sinônimo de imunidade? Onde os que trabalham profissionalmente, os que querem aprender são punidos e os que gozam, os que se aproveitam das brechas do serviço público são premiados? O que fazer?

Gostaria que você me ajudasse a responder esta questão, perguntando à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo como que um funcionário que apresenta tamanha incompetência, irresponsabilidade e descompromisso com o serviço público pode continuar a frente da direção de uma escola? É possível?

Precisamos transformar a educação. Resolver os problemas de cada escola, já e um começo.

Atenciosamente,


Rodrigo Ciríaco
Professor de História, com muito prazer.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Das esposas

Ontem estava na sala da 5a. série da EJA, quando a melhor aluna da sala, ou melhor, a melhor aluna do período todo me contou que está pensando em parar de estudar. Eu disse: "Pelo amor de Deus, não faça isso!! Você é excelente!". Pensei, ai ai ai, se ela sair, também paro de lecionar pra EJA! rsrsrs

Então, depois que perguntei o porquê, ela me disse: "Minha filha foi mordida pelo nosso cachorro - que está doente - e o olho dela está bem machucado. Tadinha... E a senhora sabe como é homem, né? Meu marido disse: 'Se você estivesse em casa, isso não teria acontecido'...". Pra ele, a culpa pela mordida que a filha levou foi dela. É o fim... Infelizmente, esta situação entre mulheres que voltam a estudar é regra, e não exceção.

Conversamos e ela está bem propensa a continuar os estudos. Pra alegria dos colegas de sala e da professora que vos escreve.