domingo, 18 de maio de 2008

Continuando a falar de sexo...

Na tal reunião de pais da semana passada, relatei (ou, na linguagem dos alunos: caguetei) a um "responsável" de uma aluna da sétima série que a mesma é aluna inteligente, educada, muito fina flor, mas... passou o bimestre mais preocupada com os meninos da oitava que passavam pelo corredor do que com qualquer coisa que tivesse acontecendo na sala de aula. E que o resultado poderia ser visto no boletim: notas insatisfatórias.
Disse que num certo dia, após o intervalo, a sala toda já estava a postos para o início da aula. Olhei para o corredor à procura de algum retardatário e quem vejo: A Fulana, em altas gargalhadas e frescuras afins com os garotos da oitava na esquina do banheiro! Fui até lá de mansinho e dei uma broca-pública na menina que loguinho enfiou o rabo por entre as pernas e voltou pianinho pra sala.
Pois não é que, ao comentar na sala dos professores o que havia informado ao "responsável", senti um tom de indignação dos colegas de profissão, como se EU tivesse invadindo a privacidade da família!!!! Disse eu que só me pronunciei por ver nas atitudes da menor um impedimento para sua aprendizagem, e que o "responsável" tem o direito de saber o que acontece com a menor na escola, simples assim.
Mas o que impera é acusarem, principalmente as alunas, de terem muito fogo e na hora de fazer algo de efetivo, apelam, dão desculpas baseadas no direito de expressarem sua sexualidade, garantido pelo ECA, pela mãe natureza, pelo cosmos, pelo sei lá o que.

Um comentário:

  1. É que demonstrar consideração por este outro não faz parte da "função" da maioria dos professores.
    O que mais me irrita é que estes colegas façam questão de demonstrar não estar nem aí p/ os alunos e corram atrás das intimidades de cada um deles para expô-las, ridicularizando e justificando o fracasso... e, ao mesmo tempo, tirando o corpo fora de qualquer responsabilidade...

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