quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

EJA, CerEJA, CervEJA, BrotoEJA!

Faço pós-graduação em Educação de Jovens e Adultos. Ontem apliquei o questionário aos meus alunos de EJA, que será analisado em minha monografia. Pedi pra serem os mais sinceros possíveis. Recebi os formulários de volta, respondidos.

Apesar de recorrentemente parar os conteúdos e discutirmos o porquê de aprender tal disciplina, recebi várias respostas de alunos que não sabem e parece que nunca viram nenhuma discussão da importância (ou desimportância) de terem a matéria no currículo... Isso, sem dizer que fiz uma adaptação dos conteúdos à vida deles, ao trabalho, já que praticamente todos são trabalhadores. Pouquíssimos foram os alunos que pensaram pra responder...

Agora com a decepção, me vem o questionamento: o que preciso mudar?? Tá, tá, é todo um sistema educacional problemático, mas ainda quero continuar nele.

Ô, trabalho de formiguinha!

Um comentário:

  1. Eu, por minha vez, ia bem mais nostálgica em relação à escola e aos alunos antes de corrigir as provas... Nada além do esperado, mas de repente me sobrevém a noção de que todo o resto - tudo o que a gente acha bonito e importante - neste modelo de escola é só pano de fundo pra o fracasso retumbante em termos de assimilação de conteúdo que se observa nas provas. E, em minha opinião o que é pior - desconfio seriamente que este fracasso é decorrência direta justamente do fato de que a única meta tida em foco é a mesma assimilação dos conteúdos. Então, a saudade está dando lugar a uma outra coisa, que ainda não sei o que é...

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